Roberto Cantoral
Dicen que la distancia es el olvido
Pero yo no concibo esa razón
Porque yo seguire siendo el cautivo
De los caprichos de tu corazón
Supiste esclarecer mis pensamientos
Me diste la verdad que yo soñe
Ahuyentaste de mi los sufrimientos
En la primera noche que te amé
Hoy mi playa se viste de amargura
Porque tu barca tiene que partir
A cruzar otros mares de locura
Cuida que no naufrague en tu vivir
Cuando la luz del sol se este apagando
Y te sientas cansada de vagar
Piensa que yo por ti estare esperando
Hasta que tu decidas regresar
Música do CD " Romance " de Luis Miguel lançado em 1992.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Desafio Aos Educadores
Neidson Rodrigues
O filósofo alemão Friedrich Nietzche tece uma crítica radical à civilização ocidental, dizendo que ela educa os homens para desenvolverem apenas o instinto de tartaruga. O que isso quer dizer? A tartaruga é o animal que, diante do perigo, da surpresa, recolhe a cabeça ao seu casco. Anula, assim, todos os seus sentidos e esconde os membros, tentando proteger-se do desconhecido. Este é o instinto da tartaruga: defender-se, fechar-se ao mundo, recolher-se a si mesma, e, em consequência, nada ver, nada sentir, nada ouvir, nada ameaçar.
Formar boas tartarugas parece ter sido o objetivo dos processos educacionais e políticas de educação desenvolvidos no mundo ocidental nos últimos anos. Especificamente, no Brasil tem-se educado os homens para que aprendam a se defender das ameaças externas, sendo apenas reativos. Ensina-se o espírito da covardia e do medo.
Precisamos assumir o desafio de educar o homem para desenvolver o instinto da águia. A águia é o animal que voa acima das montanhas, que desenvolve seus sentidos e habilidades, que aguça os ouvidos, olhos e competências para ultrapassar os perigos, alçando voo acima deles. É capaz de afiar as suas garras e atacar o inimigo no momento que julgar mais oportuno.
As nossas escolas têm procurado fazer com que nossas crinaças recolham-se a si e percam o instinto próprio do homem de coragem, capaz de vencer o perigo que se lhe apresenta.
Temos criado neste país, uma geração tartaruga, uma geração medrosa, recolhida. Estamos todos impregnados por esse espírito de tartaruga. Não temos coragem para contestar nossos dirigentes, para opor às suas propostas e criar soluções alternativas. Agimos apenas de maneira reativa, negativa, covarde.
Temos ensinado às nossas crianças que os nossos instintos são pecaminosos. A parte mais rica do indivíduo, que é sua capacidade de amar e odiar, sua capacidade de se relacionar de maneira crítica com o mundo, tem sido desprezada. Temos ensinado ao homem a ser obediente, servil, incompetente, e a depositar todas as suas esperanças num poder maior que independe da sua vontade.
Quando ensinamos aos nossos alunos que eles não precisam se esconder diante das ameaças, porque todos têm capacidade de alçar voo às alturas, ultrapassando as nuvens carregadas de tempestades e perigo? Temos ensinado as nossas crianças a se arrastar, a calar, tornando-se incapazes de reagir se lhes pisam a cabeça.
O que desejamos, afinal, desenvolver em nós mesmos e nas futuras gerações? O instinto da tartaruga ou o espírito das águias?
Formar boas tartarugas parece ter sido o objetivo dos processos educacionais e políticas de educação desenvolvidos no mundo ocidental nos últimos anos. Especificamente, no Brasil tem-se educado os homens para que aprendam a se defender das ameaças externas, sendo apenas reativos. Ensina-se o espírito da covardia e do medo.
Precisamos assumir o desafio de educar o homem para desenvolver o instinto da águia. A águia é o animal que voa acima das montanhas, que desenvolve seus sentidos e habilidades, que aguça os ouvidos, olhos e competências para ultrapassar os perigos, alçando voo acima deles. É capaz de afiar as suas garras e atacar o inimigo no momento que julgar mais oportuno.
As nossas escolas têm procurado fazer com que nossas crinaças recolham-se a si e percam o instinto próprio do homem de coragem, capaz de vencer o perigo que se lhe apresenta.
Temos criado neste país, uma geração tartaruga, uma geração medrosa, recolhida. Estamos todos impregnados por esse espírito de tartaruga. Não temos coragem para contestar nossos dirigentes, para opor às suas propostas e criar soluções alternativas. Agimos apenas de maneira reativa, negativa, covarde.
Temos ensinado às nossas crianças que os nossos instintos são pecaminosos. A parte mais rica do indivíduo, que é sua capacidade de amar e odiar, sua capacidade de se relacionar de maneira crítica com o mundo, tem sido desprezada. Temos ensinado ao homem a ser obediente, servil, incompetente, e a depositar todas as suas esperanças num poder maior que independe da sua vontade.
Quando ensinamos aos nossos alunos que eles não precisam se esconder diante das ameaças, porque todos têm capacidade de alçar voo às alturas, ultrapassando as nuvens carregadas de tempestades e perigo? Temos ensinado as nossas crianças a se arrastar, a calar, tornando-se incapazes de reagir se lhes pisam a cabeça.
O que desejamos, afinal, desenvolver em nós mesmos e nas futuras gerações? O instinto da tartaruga ou o espírito das águias?
O professor está sempre errado
Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de " barriga cheia ".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um " Caxias ".
Precisa faltar, é um " turista ".
Conversa com os outros professores, está " malhando " os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não se explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a " língua " do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, " deu mole ".
É, o professor está sempre erradp.
Mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
autoria desconhecida
Eu ensinei a todos eles
Lecionei no ginásio durante dez anos. No decorrer desse tempo, dei tarefas a, entre outros, um assassino, um pugilista, um evangelista, um ladrão e um imbecil.
O assassino era um menino tranquilo que se sentava no banco da frente e me olhava com seus olhos azuis; o evangelista, de longe o menino mais popular da escola, liderava as brincadeiras dos jovens; o pugilista ficava perto da janela e, de vez em quando, soltava um risada rouca que espantava até os gerânios; o ladrão era um sujeito alegre com uma canção nos lábios, e o imbecil, um animalzinho de olhos mansos que procurava as sombras.
O assassino espera a morte na penitenciária do Estado; o evangelista há um ano jaz sepultado no cemitério da aldeia; o pugilista perdeu um olho numa briga em Hong Kong; o ladrão, se ficar na ponta dos pés, pode ver minha casa da janela da cadeia municipal; e o pequeno imbecil de olhos mansos de outrora bate a cabeça contra a parede acolchoada do asilo estadual.
Todos esses alunos, outrora, sentaram-se em minha sala e me olharam gravemente por cima das mesas marrons. Eu devo ter sido muito útil para esses alunos - ensinei-lhes o plano rítmico do soneto elisabetano e como diagramar uma sentença completa.
autoria desconhecida
(retirado de PULLIAS Earl V. & YOUNG, James D. A Arte do Magistério. Zahar Editores)
A volta de um personagem do século XVI ao Brasil
Em pleno século XX, o Sr. Teixeira, um grande professor brasileiro do século XVI, voltou à Terra e chegando à sua cidade ficou abismado com o que viu: as casas altíssimas e cheias de janelas; as ruas eram pretas e passavam umas sobre as outras com uma infinidade de máquinas andando em alta velocidade; o povo falava muitas palavras que o professor Teixeira não conhecia (poluição, telefone, avião, rádio, metrô, cinema, televisão); os cabelos do povo pareciam com o tempo das cavernas... e as roupas deixavam o professor ruborizado.
Muito surpreso e preocupado com a mudança, o professor visitou a cidade inteira e cada vez compreendia menos o que estava acontecendo. Resolveu então visitar a Igreja, mas que susto levou! O padre rezava a missa em português e de costas para o altar, o órgão estava parado e um grupo de cabeludos tocava nas guitarras uma música estranha ao invés do canto gregoriano. O desespero do professor aumentava, mas ainda resolveu visitar algumas famílias. Mas... o que significava aquilo? Depois do jantar todos se reuniam durante horas para adorar um aparelho que mostrava imagens e emitia sons. O professor Teixeira ficou impressionado com a capacidade de concentração de todos. Ninguém falava uma palavra diante do aparelho.
Tudo havia mudado completamente e o Sr. Teixeira desanimava cada vez mais até que resolveu visitar uma escola. Foi uma ideia sensacional porque quando lá chegou sentiu a paz e a tranquilidade que procurava. Tudo continuava da mesma forma como ele havia deixdo: as carteiras uma atrás da outra, o professor falando, falando... e os alunos escutando, escutando...
Extraído do Jornal " Comunicação e Expressão " (sem autoria ou data).
Lourdes
Atenciosa
Carinhosa
Tranquila
Solidária
Calma
Vagarosa
Amorosa
Sorridente
Discreta
Religiosa
Fervorosa
Simples
Resignada
Misteriosa
Minha homenagem à Tia Lourdes, que no dia de hoje recuperou minhas forças através do seu olhar carinhoso e sua forte presença... Obrigado
Daniel na Cova dos Leões
Renato Russo/Renato Rocha
Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo:
De amargo e então salgado ficou doce,
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve
E forte e cego e tenso fez saber
Que ainda era muito e muito pouco.
Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão:
Teu corpo é o meu espelho e em ti navego
E sei que tua correnteza não tem direção.
Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e insistir em usar os remos,
É o mal que a água faz, quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque não vemos.
Música do CD " Dois " da Legião Urbana lançado em 1986. Homenagem a um Daniel que me fez um gesto muito carinhoso no dia de hoje... Obrigado!!
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Eternas Ligações
Augusto César/Paulo Sérgio Valle
Dói demais pensar que terminou
Que você não me quer mais
Que a saudade é tudo que ficou
Ah, como eu sou frágil sem você
O que foi que eu fiz de mim
Que loucura alguém amar assim
Dói demais dormir com a solidão
E acordar de madrugada
Tão distante do teu coração
Fica esse desejo de voltar
Como o vai e vem do mar
Procurando terra pra chegar
Pelo menos diga que sofreu
Que ficou como eu estou
Diz que ainda não me esqueceu
Estou me agarrando na ilusão
Sem saber o que é que eu faço
Pra tirar você do coração
É difícil separar
O que a vida quer juntar
Diz o que é que eu faço pra não te perder
São carinhos e paixões
São eternas ligações
O meu coração ainda quer você
Pode ser um erro amar assim
Mas você ficou em mim
Essa vida é nada sem você
música do CD " Alma, Coração E Vida " de Joanna, lançado em 1993.
Logo Agora
Michael Sullivan/Paulo Massadas
Logo agora
Quando mais preciso você vai embora
Eu que tanto acreditei
E logo agora
Você chega e pede para eu te esquecer
Logo agora
Você pede um grande amor e joga fora
Pra seguir o teu caminho mundo afora
Procurando o que não sabe oferecer
É loucura
Você vai desperdiçar a tua vida
Você vai despedaçar a minha vida
Com certeza você não sabe o que diz
É loucura
Ninguém muda tanto assim tão de repente
Quero ver você dizer na minha frente
Que sem mim você consegue ser feliz
O futuro há de ser o teu juiz
Vai me abandonar
Vai falar de mim
Mas jamais vai me esquecer tão fácil assim
Vai me abandonar
Vai falar de mim
Mas jamais vai aceitar que chegue ao fim
música do CD " Alma, Coração E Vida " de Joanna, lançado em 1993.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Desde que te perdi
Kevin Johansen - versão: Moska
Desde que te perdi
Estão se apaixoando todos por mim
E até alguns já querem me convencer
Que com eles eu posso ser feliz
Desde que te perdi
As portas vêm se abrindo de par em par
Me abrem até a Porta de Alcalá
E eu aproveito para experimentar
Desde que te perdi
Minha alma foi libertada
Desde que te perdi
Não me importa nada de nada
Desde que te perdi
A vida me sorri com felicidade
Tenho trabalho e muita estabilidade
E agora frequento a alta sociedade
Nas festinhas do apê
Os príncipes me sorriem de quando em vez
Alguns me dizem num lindo português
Que estou na capa da Playboy do mês
Desde que te perdi
Faço o que quero animada
Desde que te perdi
Não tenho vontade de nada
Desde que te perdi
Tomamos uns chopinhos por aí
Percebo que não és o mesmo sem mim
Tua vida agora também está mais feliz
Desde que te perdi, desde que me perdeste
Desde que me perdi, desde que te perdeste
música do CD Outonos de Regina Souza, lançado em 2009.
Desde que te perdi
Estão se apaixoando todos por mim
E até alguns já querem me convencer
Que com eles eu posso ser feliz
Desde que te perdi
As portas vêm se abrindo de par em par
Me abrem até a Porta de Alcalá
E eu aproveito para experimentar
Desde que te perdi
Minha alma foi libertada
Desde que te perdi
Não me importa nada de nada
Desde que te perdi
A vida me sorri com felicidade
Tenho trabalho e muita estabilidade
E agora frequento a alta sociedade
Nas festinhas do apê
Os príncipes me sorriem de quando em vez
Alguns me dizem num lindo português
Que estou na capa da Playboy do mês
Desde que te perdi
Faço o que quero animada
Desde que te perdi
Não tenho vontade de nada
Desde que te perdi
Tomamos uns chopinhos por aí
Percebo que não és o mesmo sem mim
Tua vida agora também está mais feliz
Desde que te perdi, desde que me perdeste
Desde que me perdi, desde que te perdeste
música do CD Outonos de Regina Souza, lançado em 2009.
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