A tua escala de valores necessita de uma avaliação.
Depositas muita importância em moedas e gemas preciosas, telas famosas e tapetes especiais, prataria e cristais... E mesmo quando o alento da fé te bafeja o coração, buscas doutrinas exóticas e comportamentos alienantes, empreendendo viagens que te levam à presença de personalidades estranhas ou carismáticas.
Acalmas-te por um momento e já noutro retornam a incerteza e a insatisfação.
A ânsia de querer mais e o veemente desejo de abarcar tudo te exaurem os nervos, e o equilíbrio bate em retirada.
Os tesouros valem o preço que lhes atribuis. Nenhum deles preenche o espaço da saudade de um ser amado ou traz o amor legítimo de alguém ao coração solitário.
No deserto ardente ou numa ilha solitária, não te propiciam uma gota de água ou uma migalha de pão.
O conhecimento sem disciplina mental, igualmente faz-se instrumento de perturbação e instabilidade.
As várias teorias, díspares e conflitantes entre si, aturdem a razão.
Toda busca da Verdade, para legitimar-se, deve ser fundamentada na paz.
A pressa responde pela imperfeição de qualquer obra, quanto a indolência pela demora da realização.
Acalma-te, dá ritmo equilibrado aos teus interesses e encontrarás o filão de ouro que te conduzirá à felicidade.
Jesus já veio ter contigo e deixou-te precioso legado, que ainda não conheces.
Ao Mahatma Gandhi bastou o Sermão da Montanha para completar-lhe a preciosa e missionária existência de homem de fé e ação.
Já o leste, meditando e aplicando-lhe os conceitos no dia a dia?
Reavalia, pois, a tua existência, porque, talvez, sem aviso prévio, a morte chegue à tua porta e, sem pedir licença, informe que está na hora do retorno.
Como seguirás?
Texto retirado do livro Momentos de Meditação; Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis, Livraria Espírita Alvorada Editora, Salvador, 2014, 3ª Edição.
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