domingo, 12 de julho de 2020

Um Momento Para Pensar

A vida nunca ensina coisa alguma.
É você quem decide se há uma lição em cada alegria,
cada tristeza e cada dia comum pelo qual passa,
ou se desperdiça todos os momentos de prazer e dor.
Não são os fatos que acontecem que fazem
com que você aprenda algo,
mas somente suas respostas e reações
àquilo que acontece.
Também não são as experiências de sua vida,
desde a infância,
que transformaram você na pessoa que é hoje,
mas somente a maneira como reagiu,
ou respondeu, àquilo que você viveu.

Veja que são coisas bem diferentes.
Tudo o que você é, tudo o que você foi
e tudo o que você será tem relação direta
com o jeito como você age quando uma coisa boa, 
ou má, acontece na sua vida.

Exatamente por isso,
uma mesma situação pode levar uma
pessoa a tornar-se mais ácida, deprimida,
cínica e isolada,
enquanto outra... Na exata mesma situação...
Aproveita para se tornar alguém melhor,
com mais fé, coragem,
resistência e confiança no espírito humano ou
em seu próprio potencial de ser feliz.

Coisas boas e coisas ruins acontecem
a todos os seres humanos de modo aleatório,
mas consistente com leis matemáticas e 
universais de ação e reação.
Por isso não é possível vivermos em um paraíso,
mas podemos ser um oásis de paz no meio
das guerras que muitas outras pessoas vivem,
se nos lembrarmos de que não podemos
escolher tudo o que nos acontece,
mas quase sempre podemos escolher
o modo como reagimos àquilo que nos acontece.

Podemos fugir à tristeza? Não.
Podemos impedir todas as perdas? Não.
Podemos prender a nós todos os que amamos? Não.
Mas podemos usar os momentos
de dor e separação como razão para
tornar ainda mais importantes os momentos
nos quais estamos ao lado do que amamos;
podemos tornar nosso trabalho mais profundo,
podemos nos tornar pessoas diferentes
daquilo que já fomos.
Podemos escolher nossas reações.
Podemos ser, hoje, melhores do que fomos ontem.

Mesmo quando a realidade é dura,
sua reação,
sua resposta a ela pode levar você para frente,
para novos horizontes e uma vida
mais rica ou pode derrubar você.
Se isso acontecer e você cair no chão,
faça com que seja uma queda temporária.
Levante-se e ande.

O fracasso só existe se você não se
levantar após uma queda.
Cabe a você... E somente a você...
Escolher se os acontecimentos de ontem,
hoje e amanhã serão usados para torná-lo
uma pessoa melhor ou pior do que você é agora.

É apenas uma escolha. A sua escolha.
Qual será sua escolha hoje?

Autoria desconhecida.

sábado, 11 de julho de 2020

Eminência Parda

Eu já não quero disfarçar mais nada
Eu não consigo andar mais escondido
Eu não aguento mais ficar calado
E nem passar mais desapercebido

Não quero ser uma eminência parda
E sim uma evidência colorida
Não quero ser a sombra em sua estrada
E sim o grande amor da sua vida

Eu quero que eles saibam que eu existo
Que entre nós é mais do que amizade
Quero cantar o nosso amor num grito
E escandalizar toda cidade
Quero que saibam que você me ama
Que toda noite eu durmo em sua cama

Que me derreto todo nos seus beijos
E realizo todos seus desejos

Eu quero que eles falem pelas ruas
Que eu sou mesmo dono de você
Queimados pelo sol e a luz da lua
Escancarar pra todo mundo ver

Eu não aguento mais ficar calado
E nem passar mais desapercebido
Não quero ser uma eminência parda
E sim uma evidência colorida
Eu quero que eles saibam que eu existo
Que entre nós é mais do que amizade
Quero cantar o nosso amor num grito
E escandalizar toda cidade

Quero que saibam que você me ama
Que toda noite eu durmo em sua cama
Que me derreto todo nos seus beijos
E realizo todos seus desejos

Eu quero que eles falem pelas ruas
Que eu sou mesmo dono de você
Queimados pelo sol e a luz da lua
E te beijar pra todo mundo ver
Eu quero que eles falem pelas ruas
Que eu sou mesmo dono de você
Queimados pelo sol e a luz da lua
Escancarar pra todo mundo ver

Eu quero que eles falem pelas ruas
Que eu sou mesmo dono de você
Queimados pelo sol e a luz da lua
E te beijar pra todo mundo ver
Queimados pelo sol e a luz da lua
Escancarar pra todo mundo ver

Música que abre o CD da cantora Marry Martins lançado em 2005. (Adaptação parcial da letra)

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Os Quatro Alunos

Uma fábula sobre as diferentes maneiras de ser estudante, escrita por um aluno...

Esta é uma história que se passa em qualquer canto do Brasil, em qualquer escola, com qualquer aluno, comigo, com você... Eram quatro rapazes que estudavam numa escola em uma mesma classe: Arrependido, Falso, Mínimo e Quero-Tentar.

Arrependido era um rapaz desanimado com os estudos, não fazia nada na sala de aula e muito menos os deveres de casa. Não pensava no seu futuro e vivia achando que estava perdendo tempo naquela escola e por isso arrependia-se por não poder ficar pelas ruas com seus colegas. Por não gostar de estudar, tirava notas baixas.

Falso era um cara mentiroso e um pouco preguiçoso para com os estudos. Ou copiava de alguém ou falsificava o que fazia; na realidade mesmo, nada fazia e era falso quanto sua própria nota - apesar de ser razoável - pois tudo que precisava era "colar" ou confiar no amigo na hora da avaliação, raramente isso falhava.

Mínimo era um rapaz que não pensava em ir muito longe, para este o que importava era conseguir uma nota que o aprovasse, portanto, estudava pouco, mas não passava disso, 60% era o bastante e contentava-se com este mínimo. Sempre tinha um pensamento "Tenho boas notas porque não perdi nenhuma".

Quero-Tentar gostava do que fazia. Quando lhe apresentavam algo novo, um problema que ele não soubesse, ele dizia "vou tentar resolvê-lo" e quase sempre conseguia mesmo. Não era nem mais e nem menos inteligente do que os outros, mas tinha muita força de vontade. Suas notas eram boas, porém, não estudava para tirar notas e sim para ficar sabendo. Este era aluno todos os dias e sua persistência o ajudava a vencer.

Assim, Quero-Tentar era o primeiro da classe. Em termos de aprendizagem, Mínimo era o penúltimo, Falso era o último, pois só tinha nota e nada sabia e Arrependido abandonou a Escola.

Hoje, todos já são homens e cada um deles teve seus destinos.

Arrependido mora numa grande favela chamada TARDE-DEMAIS.

Falso, queria ser político, mas foi infeliz porque descobriram sua falsidade; foi julgado e condenado por um Juiz chamado VERDADE.

Mínimo, com seu conhecimento mínimo, é um soldado mínimo das Forças Armadas, ganha um salário mínimo e tem um Comandante exigente chamado MÁXIMO que sempre lhe cobra 100%.

Quero-Tentar se saiu melhor; hoje é presidente de um país chamado "REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DOS SUCESSOS".

Texto de Marcos José Ferreira, da Escola Estadual Professor Cândido Gomes, em Alvinópolis - MG.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Quem Sou Eu?

Tenho, em média, 18 cm, minha função é 
apreciada por pessoas de ambos os sexos.

Geralmente estou pendurado, balançando pronto
para ação imediata...

Ostento um montinho de pequenos cabelinhos
numa ponta e noutra termino de forma
arredondada.

Em uso, estou inserido, quase sempre disposto,
algumas vezes devagar, outras vezes
rapidamente, num buraco quente, carnudo e
úmido.

Sou empurrado pra dentro, puxado pra trás,
empurrado novamente, puxado de novo várias
vezes em sucessão, algumas vezes rapidamente
e acompanhado de movimento de torção
corporal.

Qualquer pessoa que ouvir o barulho quando
estou em uso irá quase sempre reconhecer o
som rítmico e pulsante, resultante de
movimentos bem lubrificados.

Quando finalmente sou tirado do buraco, deixo
um líquido branco, meio espumante, que
necessitará ser limpo do buraco e em toda sua
volta e também do meu longo e brilhante corpo.

Depois que tudo terminou e o líquido parou de
emanar, eu então, descanso, depois, fico
pendurado e balançando, pronto para um pouco
mais de ação.

Meu sonho é ser usado 4 ou 5 vezes por dia
mas, quase sempre é muito menos.

Quem sou eu??

Como você já deve ter adivinhado logo no início,
eu sou,
nada mais e nada menos que...
sua própria...
ESCOVA DE DENTES!!!

Seu pervertido...
O que você pensou que eu fosse??

Texto sem autoria identificada.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Voy a guardar mi lamento

Él era el agua que yo bebía
Era la fuente de mi alegría
Sentí orgullo de andar con él
Saberme suyo, tenerlo a él

Hoy lo he perdido
Sangra mi pecho
Pero ninguno
Oirá de mi quejido

Voy a guardar mi lamento para cuando yo esté solo

Ele era a água que eu bebia
Ele era a fonte da minha alegria
Sentia orgulho namorar com ele
Ele era meu e eu era dele

Tudo acabado
Fiquei tão triste
Mas não me queixo
Ninguém vai me ver chorando

Eu vou guardar o meu lamento
Pra quando estiver sozinho

Voy a guardar mi lamento para cuando yo esté solo

Música de Raul Vasquez (em espanhol e português) que fecha o CD Idilio, de Marina de La Riva, lançado em 2012.


terça-feira, 7 de julho de 2020

O Gigolô de Palavras

Quatro ou cinco grupos diferentes de alunos do Farroupilha estiveram la em casa numa mesma missão designada por seu professor de Português: saber se o estudo da Gramática era indispensável para usar a nossa ou qualquer outra língua. (...) Suspeitei de saída que o tal professor lia esta coluna, se descabelava diariamente com as suas afrontas às leis da língua e aproveitava aquela oportunidade para me desmascarar. Já estava até preparando, às pressas, minha defesa ("é culpa da revisão"). Mas os alunos desfizeram o equívoco antes que ele se criasse. Vocês têm certeza que não pegaram o Veríssimo errado? Não. Então vamos em frente.

Respondi que a linguagem, qualquer linguagem, é um meio de comunicação e que deve ser julgada exclusivamente como tal. Respeitadas algumas regras básicas da Gramática, para evitar vexames mais gritantes, as outras são indispensáveis. A sintaxe é uma questão de uso, não de princípios. Escrever bem é escrever claro, não necessariamente certo. Por exemplo: dizer "escrever claro" não é certo, mas é claro, certo? O importante é comunicar. (É quando é possível surpreender, iluminar, divertir, comover... Mas aí entramos na área do talento, que também não tem nada a ver com a Gramática). A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de latim, gente em geral pouco comunicativa!! (...) É o esqueleto que nos traz de pé, certo, mas ele não informa nada, como a Gramática é a estrutura da língua mas sozinha não diz nada, não tem futuro. As múmias conversam entre si em Gramática pura.

Claro que eu não disse tudo isso para meus entrevistadores. E adverti que minha implicância com a Gramática na certa se devia à minha pouca intimidade com ela. Sempre fui péssimo em Português. Mas - isto eu disse - vejam vocês, a intimidade com a Gramática é tão dispensável que eu ganho a vida escrevendo, apesar da minha total inocência na matéria. Sou um gigolô das palavras. Vivo às suas custas. E tenho com elas a exemplar conduta de um cáften profissional. Abuso delas. Só uso as que eu conheço, as desconhecidas são perigosas e potencialmente traiçoeiras.Exijo submissão. Não raro, peço a elas flexões inomináveis para satisfazer um gosto passageiro. Maltrato-as, sem dúvida. E jamais me deixo dominar por elas. Não me meto na sua vida particular. Não me interessa seu passado, suas origens, sua família nem o que os outros já fizeram com elas. Se bem que não tenha também o menor escrúpulo em roubá-las de outro, quando acho que vou ganhar com isto. As palavras, afinal, vivem na boca do povo. São faladíssimas. Algumas são de baixo calão. Não merecem o mínimo respeito.

Um escritor que passasse a respeitar a intimidade gramatical das suas palavras seria tão ineficiente quanto um gigolô que se apaixonasse pelo seu plantel. Acabaria tratando-as com a deferência de um namorado ou com a tediosa formalidade de um marido. A palavra seria sua patroa. Com que cuidados, com que temores e obséquios ele consentiria em sair com elas em público, alvo de impiedosa atenção dos lexicógrafos, etimologistas e colegas. Acabaria impotente, incapaz de uma conjunção. A Gramática precisa apanhar todos os dias para saber quem é que manda!!

Luís Fernando Veríssimo.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

E a brisa sopra

Ao amanhecer, quando vindo do mar começava a soprar leve vento, subia o rapaz no alto daquele prédio, e empinava a pipa amarela. Batendo o tênue corpo de papel contra as varetas, serpenteando a cauda, lá ficava ela no azul até que o final da tarde engolia a brisa, halitando então a terra sobre o mar, e descendo o rapaz para a noite.

Assim, repetia-se o fato todos os dias. Menos naquele em que, por doença ou sono, o rapaz não apareceu no alto do terraço. E a brisa da manhã começou a  soprar. Mas não estando a âncora amarela presa ao céu, o edifício lentamente estremeceu, ondulou, aos poucos abandonando seus alicerces para deixar-se levar pelo vento.

Marina Colasanti; do livro Contos de Amor Rasgados, Editora Rocco, 1986.

domingo, 5 de julho de 2020

Casos Reais

Caso 1

CLIENTE: "Não consigo fazer conexão com a internet"
SUPORTE: "Tem certeza que utilizou a senha certa?"
CLIENTE: "Sim, tenho certeza. Vi um colega fazendo."
SUPORTE: "Pode me dizer qual foi a senha?"
CLIENTE: "Cinco estrelinhas."

Caso 2

CLIENTE: "Não consigo imprimir. Cada vez que tento, o computador diz: não é possível encontrar a impressora. Já levantei a impressora e coloquei-a em frente ao monitor, mas o computador continua dizendo que não consegue encontrá-la."

Caso 3

SUPORTE: "Serviço ao cliente HP, Sérgio falando. Em que posso ser útil?
CLIENTE: "Tenho uma impressora HP que precisa ser reparada."
SUPORTE: "Que modelo é?"
CLIENTE: "É uma Hewlett-Packard."
SUPORTE: "Isto eu já sei. É colorida ou preto e branco?"
CLIENTE: "É bege."

Caso 4

SUPORTE: "Bom dia. Posso ajudar em alguma coisa?"
CLIENTE: "Eeh... Olá. Não consigo imprimir."
SUPORTE: "Pode clicar no 'iniciar' e... ?"
CLIENTE: "Calma aí! Não responda assim muito tecnicamente. Não sou Bill Gates!"

Caso 5

CLIENTE: "De repente aparece uma mensagem na minha tela, que diz Clique 'Reiniciar"... O que devo fazer?"
SUPORTE: "O senhor aperte o botão solicitado, desligue e ligue novamente.

Sem pestanejar, o cliente desliga o telefone na cara do atendente e liga para o suporte novamente.

CLIENTE: "E agora, o que eu faço?"

Caso 6

CLIENTE: "Tenho um grande problema. Um amigo meu colocou um protetor de tela no meu computador, mas a cada vez que mexo o mouse, ele desaparece!"

Caso 7

SUPORTE: "Em que posso ajudar?"
CLIENTE: "Estou escrevendo o meu primeiro e-mail."
SUPORTE: "Ok. Qual é o problema?"
CLIENTE: "Já fiz a letra 'a'. Como é que se faz o circulozinho em volta dela?"

sábado, 4 de julho de 2020

Cântico Negro

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces,
estendendo-me os braços, e seguros
de que seria bom que eu os ouvisse
quando me dizem: "vem por aqui"

Eu olho-os com olhos lassos
Há nos meus olhos, ironias e cansaços.
Eu cruzo os braços
E nunca vou por aí...

A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre, a minha Mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde,
Por que me repetis: "vem por aqui"

Prefiro escorregar pelos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos
A ir por aí...

Se vim ao mundo
Foi só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis machados, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?

Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o longe e a miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátrias, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.
Eu tenho a minha loucura!
Levanto-a como um facho a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cântico nos lábios.
Deus e o diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe.
Mas eu, que nunca principio, nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o diabo.

Ah! Que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
Um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei pra onde vou
Sei que não vou por aí!

Poema do português José Régio.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Sutilmente

E quando eu estiver 
Triste
Simplesmente
Me abrace

Quando eu estiver
Louco
Subitamente
Se afaste

Quando eu estiver
Fogo
Suavemente
Se encaixe

E quando eu estiver
Bobo
Sutilmente
Disfarce

Mas quando eu estiver
Morto
Suplico que não me mate não
Dentro de ti

Mesmo que o mundo
Acabe enfim
Dentro de tudo
Que cabe em ti

Música de Samuel Rosa e Nando Reis que faz parte do CD Estandarte, lançado em 2008 pelo Skank.